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8 de fevereiro de 2011

Jonas

Em comunicado oficial, Jonas diz que 'Leva o Grêmio no coração'

No Estádio Olímpico, pelos gols marcados e pela dedicação à camisa tricolor,
Jonas recebeu dos gremistas o apelido de 'Mestre' - inspirado nas narrações de
Marco Antônio Pereira, da Rádio Gaúcha. Mas esta relação de carinho e amor
abalou-se na noite de 21 de janeiro deste ano, quando Jonas exasperou-se com
vaias e, ao marcar um gol sobre o São José-Poa, correu em direção à torcida
gesticulando e proferindo palavrões.

Jonas é apresentado no Valencia (Foto: EFE)Jonas agora defende o Valencia, da Espanha (Foto:
EFE)

Na manhã desta terça-feira, no site
de sua assessoria de imprensa
, o agora atacante do Valencia
publicou um comunicado explicando os pormenores da saída do clube gaúcho. Jonas
não se desculpou pela reação dirigida aos torcedores que o vaiavam naquela
partida, mas admitiu que se comportou de maneira inadequada no episódio.

- É por ter essa relação muito boa que lamento o fato ocorrido na partida
contra o São José. Não posso negar que, mesmo sabendo que vaiar o time é direito
de qualquer torcedor, acabei ficando muito chateado com as vaias direcionadas a
mim e aos meus companheiros, ainda que tenham partido de uma minoria no estádio.
Afinal, estávamos em início de temporada. Apesar de não concordar com a atitude
de alguns, tenho consciência de que a minha reação não se justifica e não deve
servir de exemplo. A relação torcida-equipe deve ser sempre a melhor possível.
Como ser humano falível, acabei extravasando de maneira inadequada. Aproveito
para deixar bem claro que o episódio não teve influência alguma na decisão de
aceitar a proposta do Valencia, que, repito, naquele momento não estava nos
nossos planos - escreveu Jonas.

Jonas disse ainda que tentou permanecer no Grêmio até o final da Taça
Libertadores, mas a proposta não foi aceita pelos dirigentes do Valencia. Ele
reiterou a realização do sonho de jogar na Europa, aos 27 anos. Ao comemorar a
inscrição do próprio nome na história do clube gaúcho, Jonas garantiu carregar
no coração o Grêmio, por ele chamado - em letras maiúsculas - de Imortal
Tricolor Gaúcho:

- Diante de tudo o que foi sinceramente comentado, gostaria de agradecer a
todos aqueles com quem acabei construindo relações profissionais e pessoais
durante os três anos e meio em que estive vinculado ao IMORTAL TRICOLOR GAÚCHO,
como a toda “família gremista”, aos profissionais do clube, ao Dr. Edson,
presidente do Lar Santo Antonio dos Excepcionais, instituição beneficente que eu
e meus pais tivemos enorme prazer de visitar e auxiliar constantemente. Enfim, a
todos, os meus sinceros e eternos agradecimentos. Sempre vou levar o Grêmio no
meu coração.

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